quinta-feira, 5 de abril de 2007

Uma semana inteira

Por incrível que pareça uma semana é uma enormidade de tempo na vida de um bebé, ao fim de 52 semanas já deverá começar a andar (1º sinal de afastamento), dizer as primeiras palavras, etc. Foi este o tempo que se passou desde a ultima vez que escrevi, não por falta de assunto mas sim devido ao cansaço do trabalho e do tempo despendido com as crias.
Mas comecemos pelo fim-de-semana, foi quando me apercebi que a minha voz tinha um efeito tranquilizante na minha filha (facto que já se passava com o meu filho), pois estando ela a chorar de eu falar com ela cala-se. Outro pormenor que notei foi ao falar ao telemóvel tenho por hábito andar de um lado para o outro (como a maioria dos homens que conheço, facto que irrita as mulheres, talvez por não estarmos no mesmo local elas não consigam ouvir a conversa, não sei), e dei por ela a seguir-me com o olhar para um lado e depois para o outro. A minha outra cria continua feliz e contente como sempre, embora com mais birras (facto que atribuo-o aos ciúmes da irmã), mas mesmo essas sempre nas melhores horas (o sacaninha até nisso é simpático). Tem agora a mania de quando a irmã está a fechar o olho ir lá e gritar “ACORDA PARA A VIDA”, para a manter acordada. Noto cada dia que passa uma maior proximidade dele para com ela e ela mesmo depois de levar uns empurrões dele, a chucha pela goela abaixo, ser sufocado por beijos, quando ouve a voz dele ri. Foi por isso um fim-de-semana em família.
Esta semana (semana que antecede a Páscoa) está a ser em cheio, todos os dias o Guilherme recebeu ou ovos de chocolate ou coelhos em cartolina, tudo e mais alguma coisa alusiva á quadra. Na terça-feira quando o fui levar á escolinha, em conversa com ele tentei explicar-lhe uma situação que poderia criar alguma confusão sobre o facto de na Páscoa existirem ovos e coelhos, e comecei a dizer os coelhos não põem ovos e os ovos não tem nada a ver com coelhos, isto é para te confundir, ele olhou para mim com aquele ar de quem pensa “agora é que foi – passou-se”, mas eu continuei na minha missão e tentei perante os amigos dele da escola explicar o mesmo ainda consegui alguns crentes para a minha causa, já o Gui não achou muita piada.
Hoje pude ir buscá-lo mais cedo, e sempre que isso acontece aproveito e levo-o a um dos locais preferidos dele (o de hoje foi a quinta pedagógica), lá andou, correu, caiu, levantou-se, fez festas nos animais, voltou a cai e a levantar-se o que quis. Adoro levá-lo lá só para ver a cara de felicidade dele que se estende por mais umas horas, sempre que falo nos mémés , cavalos, etc.