segunda-feira, 28 de maio de 2007

Mais um fim de semana

A semana passada não consegui despender o tempo que queria para me incluir na vida dos meus filhos, embora tenha tido a oportunidade de estar com eles todos os dias várias horas (mas esta modernice de trabalhar em casa, tem as suas desvantagens). Na sexta feira ao fim do dia consegui abstrair-me do trabalho e fui com o Guilherme brincar para a rua com uma mota telecomandada que ele adora, mas que ainda não sabe manusear bem (coisa que me irrita pois não me deixa ensina-lo. Está cada dia que passa com uma personalidade mais marcada). Após uma semana sem verter um pingo nas cuecas do "noddy", esta semana decidiu 2 vezes no mesmo dia fazer xixi nas calças, coisa que a mãe recriminou vivamente (eu tentei, juro que tentei, mas a cara patusca dele de quem sabe que fez "um disparate" desarma-me completamente).

No sábado de manhã mais uma vez fui com ele brincar com a mota telecomandada, mas ai já arranjou umas amiguinhas para se entreter (eu prefiro que ele brinque com outras crianças do que com os brinquedos, acho mais saudável). De tarde após a sesta dele vieram cá uns amigos a casa jantar (os pais da Mati), o meu filho e a Mati, passaram a tarde e a noite (até à meia noite) a brincar, numa algazarra que só visto, até no jantar não conseguiram deixar de brincar.

Uma das razões (alem da de gostar deles e da companhia fantástica que são) para convidar estes meus amigos (Paulo e Ana) a virem cá jantar, foi o facto de os querer convidar para serem os padrinhos da Mariana, convite esse que eles aceitaram imediatamente (a Mariana adora a Ana, é a única pessoa que consegue deita-la no colo, porque embora ela goste de colo, gosta é de estar em pé).

No domingo o dia esteve muito cinzento, factor que me inibiu de os levar a passear, por isso fizemos um dia caseiro, embora da parte da manhã tenhamos ido a casa dos meus avós (bisavós das minhas crias) visitá-los, eles adoram os bisnetos (são os únicos) e de vez em quando não custa nada.

Todas as noites o Guilherme obriga-me a ler-lhe uma história na cama, (leio a História na minha cama com os dois deitados ao meu lado) situação essa que a Mariana já começa a gostar, pois fica com uma atenção ás minhas palavras e sons (sim porque eu tento fazer vozes diferentes para as várias personagens).

terça-feira, 22 de maio de 2007

Mais uma etapa

Para contentamento meu e da mãe o Guilherme deixou a fralda, etapa que eu assumi como penosa mas que até correu relativamente bem. Em menos de uma semana passou da utilização da fralda para o deixar de fazer xixi nas cuecas (pois cocó já não fazia á largos meses). Acho um piadão ouvi-lo pedir para fazer xixi e o ar de satisfação dele por ter feito xixi na sanita (pensa que já é um bebé grande).

Esta semana foi calminha entre ir passear com ele para o jardim nas traseiras do oceanário (local que ele adora, pois gosta de andar a subir e descer os montes de relva), ir á quinta pedagógica (local já falado num post anterior), fomos também ver o “XUGA”, que são os vulcões de água existentes no Parque das Nações (deu-lhe este nome devido ao barulho que faz ao expelir a água).

A minha “Princesa” continua a crescer embora tenha passado esta semana constipada e um dos dias com uma birra (nova faceta nela) insuportável.



PS – Em relação ás gargalhadas da pequena, já não são

exclusivas da mãe, antes pelo contrário, são bem mais frequentes com o Pai.



quinta-feira, 17 de maio de 2007

Tantas novidades

Passaram-se 3 semanas desde a minha última memória aqui escrita. Não que não tenha nada para escrever mas o facto de ter estado de férias uma semana e outra fora, fez com que o trabalho se tenha acumulado, como tal só agora tive tempo para escrevinhar algo.

Mas vamos começar pela 1ª semana de Maio, devido ao feriado a meio da semana aproveitei e fui de férias com as crias para a terra dos avós (coincidência, chama-se Avô). Uma vez lá, o Gui ficou nas sete quintas pois o facto de ter uma maior liberdade (sim não existem carros, conhece toda a gente,passa o dia na rua), aliado ao facto de estar em casa dos avós faz com que ele seja o “Rei” lá de casa (eu quero, posso e mando).

O Gui tem lá na terra duas irmãs (a Sara – 7 anos; a Rute – 13 anos) por quem nutre uma enorme amizade, passam os dias sempre a brincar,embora com a Sara de vez em quando haja um ou outro desentendimento (próprio da idade deles). Outra das perdições do meu filho é a banda de música lá da terra (desde pequeno que adora aquilo), á qual ele chama “tum tum” (talvez devido ao bombo, não faço ideia). Nessa banda toca a Rute alem de alguns primos dele, o Tio (Mário) é o “mestre” da banda, o que faz com que ele possa assistir aos ensaios, tocar os instrumentos bem como ter acesso á casa da música. Por estas e outras razões a terra para o meu filho é o paraíso na terra.

Pela primeira vez fui com o Gui ao teatro, fui ver uma revista á portuguesa que passou lá na terra (teatro gratuito, embora amador mas com alguma qualidade para o género da revista – a peça chamava-se “Á roupa na corda”), para o Gui tudo era novidade desde o projecto de luz, até ao desfile de personagens no palco, as cantorias próprias da revista, tudo isto fez com que fosse uma experiência fantástica para ele, consequentemente fantástica para mim também.

O desenvolvimento do Gui em duas semanas na terra (eu só lá estive uma), é superior ao desenvolvimento de um mês cá em Lisboa (já tinha reparado nisto noutras ocasiões), a destreza que evidência aliado ao “desenrascanso” que vai crescendo, faz com que uma semana afastado dele se note significativas mudanças.

Em relação á Mariana, o desenvolvimento nota-se mais em termos de tamanho (e largura, também com aquilo que come só pode crescer quer para cima como para os lados), mas pela primeira vez riu ás gargalhadas (ou como se diz lá na terra dobrou o riso – expressão que eu desconhecia), embora essa situação ainda só aconteça com a Mãe, mas isso vai mudar (he he).