quinta-feira, 17 de maio de 2007

Tantas novidades

Passaram-se 3 semanas desde a minha última memória aqui escrita. Não que não tenha nada para escrever mas o facto de ter estado de férias uma semana e outra fora, fez com que o trabalho se tenha acumulado, como tal só agora tive tempo para escrevinhar algo.

Mas vamos começar pela 1ª semana de Maio, devido ao feriado a meio da semana aproveitei e fui de férias com as crias para a terra dos avós (coincidência, chama-se Avô). Uma vez lá, o Gui ficou nas sete quintas pois o facto de ter uma maior liberdade (sim não existem carros, conhece toda a gente,passa o dia na rua), aliado ao facto de estar em casa dos avós faz com que ele seja o “Rei” lá de casa (eu quero, posso e mando).

O Gui tem lá na terra duas irmãs (a Sara – 7 anos; a Rute – 13 anos) por quem nutre uma enorme amizade, passam os dias sempre a brincar,embora com a Sara de vez em quando haja um ou outro desentendimento (próprio da idade deles). Outra das perdições do meu filho é a banda de música lá da terra (desde pequeno que adora aquilo), á qual ele chama “tum tum” (talvez devido ao bombo, não faço ideia). Nessa banda toca a Rute alem de alguns primos dele, o Tio (Mário) é o “mestre” da banda, o que faz com que ele possa assistir aos ensaios, tocar os instrumentos bem como ter acesso á casa da música. Por estas e outras razões a terra para o meu filho é o paraíso na terra.

Pela primeira vez fui com o Gui ao teatro, fui ver uma revista á portuguesa que passou lá na terra (teatro gratuito, embora amador mas com alguma qualidade para o género da revista – a peça chamava-se “Á roupa na corda”), para o Gui tudo era novidade desde o projecto de luz, até ao desfile de personagens no palco, as cantorias próprias da revista, tudo isto fez com que fosse uma experiência fantástica para ele, consequentemente fantástica para mim também.

O desenvolvimento do Gui em duas semanas na terra (eu só lá estive uma), é superior ao desenvolvimento de um mês cá em Lisboa (já tinha reparado nisto noutras ocasiões), a destreza que evidência aliado ao “desenrascanso” que vai crescendo, faz com que uma semana afastado dele se note significativas mudanças.

Em relação á Mariana, o desenvolvimento nota-se mais em termos de tamanho (e largura, também com aquilo que come só pode crescer quer para cima como para os lados), mas pela primeira vez riu ás gargalhadas (ou como se diz lá na terra dobrou o riso – expressão que eu desconhecia), embora essa situação ainda só aconteça com a Mãe, mas isso vai mudar (he he).